quinta-feira, 11 de maio de 2017

Random Acess Memories - Master System e Primeiros Jogos

A função primordial deste blog sempre foi registrar as minhas lembranças sobre meu convívio com os jogos. Resenhas ilustradas, vídeos de gameplay e etc estão à profusão na Internet, e eu não tenho talento nem recursos para oferecer algo desse tipo.

Por isso, registro aqui algumas lembranças. São registros que servem mais para fim pessoal, de arquivo, do que efetivamente curiosidade a um eventual visitante, mas enfim, é muito mais prático digitar do que escrever num caderno, não é mesmo?

Como já dito várias vezes, meu primeiro videogame foi um Master System II (Alex Kidd na memória!), que ganhei no meu aniversário de 6 anos, em julho de 1992.

Na época, minha irmã mais velha (13 anos) tinha uma amiga de escola que tinha um Mega Drive com Sonic, e era fissurada pelo jogo.

Sempre tivemos uma vida confortável, felizmente, mas imagino que meus pais tenham escolhido o Master System ao invés do Mega pela questão financeira e um aspecto bem prático: que diferença isso faz para um garoto de 6 anos? Pra quê gastar o dobro?

Não os culpo: ao contrário, só tenho o que agradecer, cresci com tudo que podia ter (e muito mais que mereci) na vida, e os anos com o Master e os outros videogames "paitrocinados" foram fantásticos. 
 
 No mais,  eles tinham toda a razão, não fazia sentido gastar uma nota com uma criança em um brinquedo que, no fim, servia para o mesmo fim.

Enfim, ganhei o aparelho, e além do Alex Kidd na memória, me recordo de outros itens, aí não sei se adquiridos juntos ou ganho imediatamente depois (dia das crianças?). Eu honestamente não me recordo se eu escolhi algum desses jogos, ou minha mãe me trouxe em casa: tomando como referência compras posteriores, o mais provável é que eu tenha acompanhado ela ao Hipermercado Vitória e escolhido as caixas à dedo (literalmente) lá. Enfim, segue lista e provável explicação:

- Shapes and Columns: Pois é, o jogo das pecinhas. Por que uma criança de 6 anos ia querer isso, meu Deus?

Simples: por que eu era uma criança besta, haha. Daquelas que se achava muito esperta a todo mundo por ter decorado meia dúzia de capitais do mundo. Vaidade, eis que é tudo vaidade, já diria o Eclesiastes.

Mas enfim, o jogo é muito bom, claro, apesar do tamanho minúsculo das pecinhas. Como eu era fã do Senna, adorava jogar um modo meio "time attack" cujo o cenário de fundo era uma pista de corrida. Também jogava em 2p com a minha irmã em um cenário modelado com pastilhas, que singelamente apelidei de "banheiro".

- Blade Eagle 3D (e Óculos 3D!!!): Olhando a capa do Blade Eagle 3D, não é difícil entender porque o jogo chamou atenção: naves espaciais! tiros! monstros! e a tecnologia 3D!!!!

No fim, acabei tungando os óculos 3D, coitados dos meus pais, devia ser caro pra porra. Tudo isso para não usar nunca: além do efeito ser, sejamos honestos, bem decepcionante, os óculos davam uma dor de cabeça do cão.

Assim, eu acabava jogando sem os óculos mesmo, vendo tudo em dobro. Mas adorava o jogo, a musiquinha da primeira fase (estou assoviando AGORA), etc. Minha irmã também curtia (ela sempre gostou de jogos de navinha), e lembro de um detalhe legal/irrelevante: sempre colocavamos a TV (uma catorze polegadas que ficava no teto do quarto dos meus pais, estilo TV de hotel) em preto e branco para jogar na segunda fase, que tinha um fundo azulão que dava dor nos olhos da porra também.

Acabei não comprando mais nenhum jogo para os Óculos 3D nos quatro anos que fiquei com o Master. Ironicamente, é o único item "original" da minha coleção que mantive, com uma perna colada com superbonder e lente quebrada ao meio, já que todo o resto foi doado pela minha mãe pros meus primos quando ganhei meu Super Nintendo, no Natal de 96 (chorando muito nesse processo).

Todo o resto não: também sobrou um acessório, que eu acredito ter comprado junto, o

Rapid Fire: Enquanto eu escrevia esse post, lembrei do Rapid Fire, o acessório para transformar o controle normal do Master em controle turbo, além da lembrança da "caixinha" dele (uma tira de papelão com plástico transparente envolvendo-o, estilo brinquedo vagabundo de camelô).

Provavelmente comprei por ser barato (aliás, primeira lembrança que tenho dele é essa, que era BARATO. Se era mesmo não sei, mas me ressoa como se custasse, sei lá, dez reais, enquanto um jogo custava setenta). Também ajudava bastante no Blade Eagle 3D, permitindo o tiro automático.

O lance é que o Rapid Fire da tectoy não tinha as chavinhas de liga/desliga, deixando os dois botões sempre no modo turbo. E isso era UMA BOSTA pros jogos de plataforma, já que deixava o pulo "baixinho". No Alex Kidd, era legal só para usar com o anel no chefe touro ou no ursão da fase da floresta, po rexemplo, e ruim demais o resto do tempo, rs.

Enfim, era isso, algumas lembranças da época. Outras muito fortes que deu vontade de registrar agora:

Pistola Light Phaser: Eu SEMPRE quis a pistola do Master System, por razões que vocês podem imaginar e são bem óbvias para uma criança de seis anos. Mas nunca tive, porque meu pai detestava a idéia de dar uma arma de brinquedo. Anos depois, comprei um revólver de espoleta e  bolinha escondido, e em uma BRINCADEIRA de tiroteio acabamos acertando o irmão mais novo de um amiguinho e deu uma merda desgraçada, como vocês podem imaginar. Só fui ter a pistola quando recomecei a comprar os jogos e colecionar, lá por 2004.

Um parêntese: corretíssimo, o meu pai. Também não gostaria de incentivar meu filho a fetichizar armas de fogo, ainda mais nos dias de hoje.

Televisão: Na época, nossa casa tinha 02 (duas) tvs, um luxo: Uma de 20 polegadas que ficava na sala, com antena parabólica (eu era viciado em Aqui Agora, pra desespero dos meus pais, e em Emergência 911), e uma 14 polegadas só com a "espinha de peixe" (ou seja, RBS) que ficava no quarto dos meus pais, no teto, próxima à porta, em um daqueles suportes que eram comuns em consultórios, quartos de hotel e etc.

Essa TV tinha uma única saída RF, aonde ficava a antena. Então,  toda a vez que eu queria jogar, tinha de instalá-la, e creio que quem passou por isso lembra bem de aparafusar os cabinhos em forma de gancho da caixa TV/GAME com uma faca.

Assim, jogava sentado na cama dos meus pais, olhando para cima o tempo todo, já que o fio era curto pra deitar. Deu até pra sentir a dor no pescoço de novo enquanto escrevia esse post.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Maaaaano, o presidente da Confederação Brasileira de Desportes na Neve é o Stefano Arnhold, executivo-chefe da TecToy!


Detalhes de Entidade
Nome da Entidade:CBDN - Confederação Brasileira de Desportos na Neve
Responsável:Stefano Arnhold
Endereço:Av. Dr. Cardoso de Melo, 1855 - 11o andar
UF:SPCidade:São Paulo
CEP:05006-000
Telefone 1:(11)3018-8011
Telefone 2:(11)3018-8010
Fax:(11)3018-8015
E-mail:sarnhold@tectoy.com.br
Site:www.cbdn.org.br
http://www.esporte.gov.br/cen/detalhesEntidades.do;jsessionid=F732056B47766B7DF696B9B1BFAB75D8?idEntidade=8

Tipo, o cara trouxe o Alex Kidd pro Brasil e botou o Claudinei Quirino pra correr de Bobsled. Mito.

Resenha - Alex Kidd in Shinobi World

Entonces, como vocês sabem meu Master System II veio com Alex Kidd in Miracle World na memória. 

O segundo foi o Alex Kidd in the High-Tech World, em que tive de rezar 100(!) vezes pra conseguir Dele, o Deus, um passe pra poder sair da cidade e ir jogar Out Run no fliper (sim, a Sega manjava pra caralho de roteiro na época).

E o Terceiro foi Alex Kidd in Shinobi World, derradeiro jogo da série pro Master e segundo melhor, perdendo só pro Miracle World que, nós bem sabemos, é picaço.

Quem tinha esse jogo (em cartucho azul) era meu primo Luiz Felipe, o mesmo que tinha o sensacional WWF Cage, já resenhado aqui. Joguei um pouco, e anos depois eu comprei o jogo no bota-fora da Full Games, antiga locadora fudidaça de Itajaí, com caixa recortada e manual por 15 reAUs. 

Valeu a pena.

No jogo, o Alex Kidd tem a namorada Stella roubada por um ninja do mal, e o espírito do Shinobi aparece, POSSUI o orelhudo e depois é pau na máquina, ferro na boneca, soco no coração e chapa no peito: Alex Kidd agora também sabe passar a espada, arremessar facas ninja e fazer tornado de foguinho, além da sensual habilidade ninja de andar agaichado.

Ninja malandro rouba a gatinha e Alex mostra ao jogador como vai se virar


Alex fazendo tornado de fogo e wallkick numa piroca de caixas

São quatro fases, cada qual em três atos, sendo que o último ato de cada é só o chefe mesmo, sendo as fases e chefes versões "SD" do Shinobi original, culminando no MASKED NINJA.

Aproveitando, esse é o tipo de curiosidade que mais de uma década de internet já tornou carne de vaca, mas vai lá: Rola inclusive uma bela sacanagem com o Super Mario na forma do Kabuto, primeiro chefe: Seu ataque consiste em arremesso de bolas de fogo, e após umas pauladas, ele encolhe, sendo o sprite é idêntico ao do Mario de NES. Vale lembrar que o nome do chefe era pra ser originalmente Mari-oh, brincadeira envolvendo o nome do chefe no Shinobi original (Ken-Oh) com o do encanador.


Ó o encanador gordo aí.

O jogo é bom demais, enfim. Rola um equilíbrio entre bons gráficos, músicas meigamente adaptadas do original de Fliper e jogabilidade azeitadinha, o que era coisa já rara no Master de 1990, época em que a Sega só botava estagiário mulambo pra programar no aparelho, tentando adaptar o impossível pro aparelho.

Subindo escada de Black Power.
I bless the rains down in Africaaaa

Foi o último jogo lançado pro aparelho nos EUA também, ou então foi o Sonic 1, não lembro. De toda a sorte, é bom demais. De ruim, só é MUITO fácil, coisa de vencer de primeira em 20 minutos, mesmo quem joga videogame mal como eu.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pre-Release Gatecrash - Itajaí - SC, 26 de janeiro de 2013


Pre-Release de Portões Violados

Como de praxe, o Pre-Release é organizado na Rodoviária de Itajaí. Não é lá o ambiente mais sensual do mundo, mas a estrutura é ótima, com bastante mesas, sem importúnio de ninguém e contando com ambiente ventilado, variedade de lanchonetes. De ruim, só o banheiro gratuito, que é o banheiro esteriótipo de rodoviárias, uma imundície.

Resolvi ir de Boros assim que o medalhão apareceu nos spoilers. Após a listagem das cartas e swap das mesmas, recebi a pool aberta e listada pelo meu brother Thiago Zeverino.

De bomba, além da carta de guilda, recebi a Aurelia e também o minotauro Víndice Boros... Também tive sorte em ter acesso a uma cópia do medalhão Boros, que veio no booster da guilda, e posteriormente ao maguinho da guilda, em um booster "normal". 

Outra carta rara que se encaixou perfeitamente no deck foi o Lealista da Legião, que foi muito mais do que só o "Goblin Enfurecido" que eu imaginava, possibilitando por diversas vezes acesso instantâneo à habilidade de Batalhão.

As demais 3 raras eram vinculadas a outras guildas: Uma shock UB, um Espectro da Meia Noite, e uma Servidão Imortal.

Quanto as demais cartas abertas, posso dizer que havia a presença de cartas comuns e incomuns interessantes no preto, como o morceguinho 2/2 com voar e extorquir (3x deles, acho), mas ausência de qualquer mana fixer (um portão orzhov que fosse) logo me fez escolher ficar atinente somente às cores Boros mesmo. 

Tudo isto observado, decidi montar o deck com a seguinte lista:

2 Portão Boros
7 Planícies
7 Montanhas

2 Assaltar
1 Briga de Rua
1 Relâmpago Guiado
2 Glória Marcial
1 Manobra Aérea
1 Castigo
1 Medalhão Boros

1 Chave de Guilda Boros

3 Legionário Cavaleiro Celeste
1 Campeão da Fundição
1 Aurélia, Líder de Guerra
2 Esquadrão de Bombardeiros
1 víndice dos Boros
1 Alabardeiros Wojek
1 Comandos do Esquadrão de Navegação
2 Aerojek Audaz
1 Lealista da Legião
1 Mago de Guilda da Morada do Sol

Como o deck joga perfeitamente com três manas em jogo, e os maiores drops eram de cmc 6 (Campeão da Fundição e Aurelia), me "aventurei" a jogar com 16 terrenos, ao invés dos 17 que venho usando no MOL. Facilitou esta decisão a ausência de splash pra uma terceira cor, e no fim a julguei correta: somente duas vezes "ziquei" em mana, mas me recuperei a tempo em ambas.

Por ironia do destino, perdi o último game da final justamente por floodar terrenos =P (opa, spoiler!)


Orelha, a grande bomba da pool

Deck comentado, vamos às partidas:

Primeira Rodada: Vs. Rodrigo Guarienti (Gruul com splash pra azul)

A primeira partida serviu para me convencer de que havia feito o certo em não splashar: meu oponente ganhou no dado e, após baixar um terreno básico de cada cor do deck, simplesmente travou ali. Não sei se havia ausência de cartas de cmc baixo ou se a mão era composta de cartas com custo restritivo pela cor de mana, mas ele infelizmente não jogou. Meu deck funcionou bem e a vitória foi relativamente tranquila.

A segunda partida já foi mais complicada. Após uma rápida trocação nos primeiros turnos, em que ele mata meu víndice boros usando um Briga de Rua, chegamos ao sexto relativamente empatados. Neste turno, meu oponente toma a vantagem da mesa, tendo em jogo um Escaravelho da Ferrugem (4/5) e baixando um Brutamontes de Escombros, com seis terrenos em jogo, ao passo que eu dispunha de somente um bicho voador, achoque um legionário 2/2 voar ímpeto.

Entretanto, contava na mão com um Assaltar e um Relâmpago Guiado, e resolvo jogar os dois no meu turno pra destruir o Brutamontes do oponente, ficando tapado e atacando com o Legionário.

No turno seguinte, dou sorte: ele não baixa nada (ou nada relevante), e eu compro um campeão da fundição, dando 2 de dano no oponente, que somados aos 2 de dano do legionário viram a corrida para meu lado, já que o campeão era forte o bastante pra suportar o Escaravelho na porrada, vencendo ao final o jogo.

2x0

Segunda Partida: Rogélio Passafaro (Boros)

O Rogélio é um dos melhores jogadores de Itajaí, e também havia escolhido Boros como eu, tendo tido acesso a uma pool igualmente forte; assim sendo, fiquei ansioso com a partida.

O G1 transcorreu ok: ganhei no dado e, começando, o deck bateu forte, graças ao Lealista da Legião, Esquadrão de Bombardeiros (uma das maiores surpresas do pre-release pra mim) e Legionário Cavaleiro Celeste. 

As habilidades somadas destes bichos me permitiam atacar com os três sem ter receio do Grifo de Assalto que o Rogélio tinha em mesa: O Esquadrão de Bombadeiros dava 1 ponto de dano no bicho, e a iniciativa que o Lealista cedia aos outros atacantes tornavam o block de qualquer um dos três atacantes pelo Grifo "suicida".

Esse bicho é melhor do que parece.

A partida foi decidido num erro do Rogélio: tentando tirar meu goblin de jogo, ele jogou um Marcar para Morte no goblin, tentando forçar ele a bloquear o Grifo.

Infelizmente, o goblin não podia bloquear o Grifo, já que não voava e nem tinha alcance, e a jogada foi assim desperdiçada. Dois turnos depois, fechei o G1.

Na segunda partida, o deck funcionou bem como de praxe. O Rogélio zicou na quinta mana com a mão cheia, ao passo que cheguei na sexta sem maiores sustos, fazendo com que meus bichinhos fosse minando as defesas dele, ao passo que na quinta mana meu Comandos do Esquadrão de Navegação entraram e, atacando com +1 +1 e "vigilância", selaram o jogo.

Terceira Partida: Fabrício A. da Fonseca (Orzhov com splash para Boros)

Eis a primeira partida contra meu oponente (e nêmese) da Final. 

Infelizmente, lembro pouco. Guardei que o Fabrício, jogando de Orzhov com forte splash pra vermelho, teve severos problemas de mana em ambos os games, sendo que ganhei o G1 graças a isso.

Na segunda partida ele também zicou, ficando VÁRIOS turnos na segunda mana, mas ainda assim, foi uma partida difícil, em que um solitário Paladino do Fogo Genuíno dele jogou demais, com direito a ser bloqueado pelo meu Alabardeiro de Wojek e jogarmos ambos um Boros charm pela indestrutibilidade de criaturas. 

Turnos depois, aproveitei a injusta vantagem na mana pra selar o jogo com bichos maiores, mas a partida já demonstrava que o deck do Fabrício era perigoso e, mais do que isso, ele era um oponente duríssimo.

2x0

Quarta Partida: Jean Kiplan (Orzhov)

Pra mim, a partida mais dramática do evento, sendo ambos os games ganhos por uma única carta: Medalhão de Boros.

No G1, meu deck começou voando, batendo rápido. Em sete turnos, estava ainda com 17 de vida, ao passo que meu oponente tinha só 2, com a mesa dominada a meu favor, inclusive uma Aurelia. No entusiasmo do "rush", baixei todas as minhas criaturas, ficando com a mão limpa, confiante de que era só fechar a conta no próximo turno.

Passo. Meu oponente "é, só um top deck me salva agora".

E ele veio, na forma de uma Evicção Impiedosa para, evidentemente, criaturas, limpando a mesa. Neste "recomeço" de partida, comprei terrenos por três turnos seguidos, ao passo que o Jean compra bichos com extorquir e um anjo 3/3. Nestes três 

turnos, passo a 6 de vida, e meu oponente vai a quatro, contando com três bichos na mesa enquanto não tenho nada. Penso em conceder quando ele passa, mas resolvo ver o que eu vou comprar antes.


Medalhão. De. Boros.


Esse Minotauro TRANSA
  
Foi uma atitude meio cuzona e desrespeitosa, mas na hora ri e mostrei a carta pra ele, "OMG IT'S A 
LIGHTNING HELIX!!!!". Felizmente, ele teve bom humor, e embaralhamos para o G2.


A segunda partida também foi complicadíssima. Chegamos a um ponto em que, embora eu tivesse a Aurelia na mesa, a vantagem do campo de batalha era dele, que tinha um daqueles anjos 3/3 que pode bloquear qualquer número de criaturas, (Guardião dos Sem-Portão) e uma Escaramuçadora Angelical, via de regra dando iniciativa para as criaturas dele, além de dois outros bichos que confesso não recordar. 

Eu, por minha vez, tinha a Aurelia, dois Esquadrão de Bombardeiros e um Lealista da Legião. Fiquei travado (e apanhando) até chegar a sete pontos de vida, salvo engano, contra os 17 dele. 

Compro um Campeão da Fundição, e aqui cabe um parêntese: Pela narração, parece estranho eu não ter matado um dos dois anjos, e realmente não consigo lembrar o porque não fiz isso, só que na hora a outra escolha que fiz (matar outro bicho ou dar dano nele) pareceu melhor. Não considero um missplay porque não lembro o que fiz, mas concordo que foi estranho =P

Enfim, chego a um ponto em que tenho Aurelia, campeão, dois Esquadrões, Lealista da Legião e o Campeão da Fundição, contra os anjos dele com iniciativa, e um deles sozinho podendo bloquear TODOS meus bichos. 

Por sorte, tenho cerca de nove manas em campo e um medalhão de Boros na mão, então resolvo arriscar: imaginei que ele ia bloquear os bichos pequenos + Campeão no anjo 3/3 (perdendo o anjo), a Aurelia no 4/4 dele (eu sacrificando a Aurelia, mas assegurando um novo ataque com o campeão que pudesse remover o anjo 4/4 no turno seguinte), ou então passar algum dano.

Risco (irresponsável) calculado, ataco com tudo. Para a minha surpresa, ele deixa bloqueia os bichos pequenos no anjo 3/3 e deixa o Campeão passar. uso 5 montanhas pra deixá-lo 9/4, dois terrenos restantes para dar o double strike via medalhão, e venço :)

2x0

Quinta Partida: Rafael Trapp (Orzhov)

Desde antes do pre-release eu temia enfrentar Orzhov, julgando a guilda a mais forte. A partida contra o Fabrício já tinha sido difícil mesmo com ele zicando, e tanto a partida anterior quanto a quinta rodada contra o Rafael confirmaram o que eu esperava.

No G1, levo um passeio, sendo extorquido aos poucos. Quando estou com cerca de 4 pontos de vida contra 14 do meu oponente, compro uma Aurelia e jogo ela, atacando com a mesma + Esquadrão de Bombardeiros (ponto de dano no jogador) e Legionário Celeste. Já estou contando vitória, já que ele não tem como bloquear as voadoras, até que meu oponente me chama atenção para minhas manas: Eu, sem perceber, havia jogado o anjo tendo somente uma planície. Envergonhado pelo erro, concedo, pedindo desculpas pelo ocorrido.

No G2 e G3, o deck funciona. Os Esquadrãos de Bombardeiros (♥) dão conta dos Thrulls Obedientes dele, impedindo que o bicho faça chump block das minhas criaturas maiores, como o Esquadrão da Navegação e Campeão da Fundição. 

Nesta toada, consigo vencer os dois derradeiros games, e encerro a fase classificatória "invicto".

2x1

Como primeiro colocado, passo à fase eliminatória podendo escolher play ou draw, sempre decidindo começar pela velocidade do deck.


"Gorlomi"
Top 8: Cabelo (Orzhov)

Tenho uma sina de ir bem na primeira fase e apitar na curva na primeira eliminatória, praticamente um São Paulo de 2001. E no começo da partida contra meu oponente sinaliza um repeteco: zico na segunda mana, ao passo que ele começa a dominar a mesa. Por sorte, faço as compras certas (Aurelia S2), e fecho o G1 após ficar com 5 pontos de vida contra 21 do meu oponente.

O G2 transcorre sem maiores sobressaltos, e o deck cumpre seu papel de bater forte e rápido, antes que qualquer resposta do oponente neutralize meus cavaleiros celestes e, após, o campeão da fundição. 

Também os Esquadrões cumprem seu papel de remover de combate os Thrulls, permitindo aos bichos maiores causarem dano e, assim, selarem o jogo

2x0

Top 4: Rogélio Passafaro (Boros)

Reencontro o Rogélio na semi-final, e os jogos correm relativamente parecidos com os da fase classificatória, com ele infelizmente ficando travado na mesa, ao passo que despejo meus bichos, fazendo 2x0 com tranquilidade. 

De relevante, lembro que matei o primeiro jogo com Víndice de Boros direcionando o dano sofrido ao oponente + dano de combate de outras criaturinhas, e o segundo jogo fechei com o medalhão causando os quatro pontos necessários para fechar a conta.

2x0

Final: Fabrício Fonseca (Orzhov com splash vermelho)

Confesso que assisti a semi-final entre o Fabrício e o Rafael Trapp torcendo pelo primeiro. Ambos são ótimos jogadores e pilotavam decks muito bons, mas a escolha do Fabrício pela terceira cor me dava a esperança de que ele zicasse novamente contra mim, assim como aconteceu na fase classificatória.

Resolvo manter a mão inicial do G1 com dois terrenos, um portão e uma montanha, além de legionário celeste, Alabardeiro de Wojek, Aurelia, uma Glória Marcial e um bicho que não me recordo, mas cmc maior que 2. Fico sem acesso ao terceiro terreno até o quinto turno, apanhando feito boi ladrão, quando passo a comprar muito bem e quase viro ao baixar a Aurelia.

Aqui fica um parêntese, um pequeno ode à minha burrice: Eu passei o Pre-Release INTEIRO achando que a Aurelia só dava uma fase de combate extra caso atacasse com outras duas criaturas, como se a habilidade dela desencadeasse como "Batalhão".

Na fase decisiva do jogo, com meu oponente a sete de vida e eu cerca de cinco, tenho um Legionário Celeste e uma Aurelia, ao passo que meu oponente tem um bicho 3/2 com extorquir e outra ameaça que não recordo. Resolvo atacar só com a Aurelia, deixando o Legionário em pé para bloquear o bicho do oponente se necessário.

Aí que está: Após declarar a Aurelia como atacante, me dei conta de que mesmo só com dois atacantes haveria nova fase de combate. Ou seja, bastaria atacar com a Aurelia + o Legionário e repetir o ataque na fase seguinte para fechar o jogo.

Meu oponente não permitiu que eu "reformasse" meu ataque, e na segunda fase de ataque, em que bato com a Aurelia + Legionário, ele mata meu anjo com um Meneio de Executor + extorquir, ficando com 2 de vida. Na volta, perco o jogo.
Perdemo tudo, Jair!!!!

Na segunda partida, meu deck voa. Compro perfeitamente e venço. Confesso que não lembro de muita coisa aqui, só que abri a mão inicial com três bichos e quatro montanhas, e compro uma planície logo quando necessário.

Na terceira, pela primeira vez no campeonato inteiro, compro terrenos em excesso. Começo bem, baixando bichos e fazendo trocação, mas as remoções certeiras do meu oponente vão eliminando um a um minhas ameaças, e a compra de terrenos contínua me impedem de repor as criaturas e voltar ao jogo. Sangro aos poucos para duas permanentes com um extorquir, sendo uma delas, para piorar, uma Obediência Cega, fazendo com que mesmo eventuais bloqueadores que eu comprasse entrem em campo virados. Não obstante, ele tranca uma criatura minha com Mil Chicotadas. 

Sem conseguir responder às ameaças do oponente e travado pelo "Kismet do mal" que é Obediência Cega, perco.

1x2. Vice-campeão.

No fim das contas, me conformei com o resultado. Claro que é frustrante perder, ainda mais considerando que eu podia ter levado o G1 se tivesse lido a Aurelia (logo ela!) com atenção. Mas nada assegura que no G2 meu deck funcionaria tão bem do mesmo jeito, ou que eu não iria floodar do mesmo modo na terceira rodada. 

Paciência.

O pior mesmo, se querem saber, é abrir 14 boosters de premiação e só tirar carta rara lixo, com direito a DOIS Palcos Dramáticos e DOIS Golias de Skarrg, além de uma carta promocional de cada guilda :P

Prós:

- Fiquei muito satisfeito com o modo como construí o deck. Houveram sim algumas zicas de terreno, mas nenhuma foi decisiva, tanto que mesmo na partida em que ela foi mais grave (primeiro jogo da final) consegui reverter o jogo e, como narrei, perdi a partida por burrice.

- Medalhão de Boros. Todas as três habilidades garantiram ao menos um game para mim. Isso é um monstro.

Contras:

- Desleixo, puro desleixo. A preguiça de ler as cartas direito e jogar na base da "leitura dinâmica" me custaram um game decisivo justamente na final. Isso é inaceitável pra quem planeja resultados constantes em torneios de nível como este, e paguei caro por isso.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Baixando agora emulador de 3DO e a ISO de THE Need for Speed.

Provavelmente é memória-fantasia, mas eu gostava mais da versão do 3DO e seus loadings intermináveis do que da de PSX. Certo, tem uma carga de afeto aí, afinal eu joguei DEMAIS TNFS (e Road Rash) no verão de 96 na HARD PEOPLE, a saudosa primeira locadora&lanchonete de Piçarras, mas enfim.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Fiz um cálculo aqui e me dei conta que o Pentarou corre a 67.680 km/h no Antarctic Adventure.E, porra, ele é um pingüim.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Memorabilia III - Super Mário Bros. 4

Relendo minhas Videogames ontem, achei interessante esse trecho aqui, na edição nº 6, de agosto de 91.


Infelizmente, no meu tempo de Nintendinho e piratões a versão aí não passou por minhas mãos, fiquei curioso. Primeiro pela ARTE que é o "RAMBO GAME". Também bateu uma curiosidade sobre os "elementos dos três jogos misturados" que menciona a revista. É quase certo que seja só um hack do Super Mario Bros. com no máximo uns inimigos do 2 e do 3 enxertados nas fases, mas VAI QUE... Se não me engano, aquelas arvorezinhas ali no canto só aparecem no Mario Bros. 3, seria legal se os elementos das fases fossem somados também.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Star Games Especial Street Fighter II Turbo - Download


Ali por 93/94, foi lançado no Brasil pela Trama um especial em duas edições da Revista Star Games sobre Street Fighter II Turbo de SNES/'CE de Mega, com lista de golpes, combos, dicas e outras minúcias.


Aparentemente é tradução de material americano, que desconheço a origem.

Os scans são meus. Conheci a edição 1 da revista na época, mas só descolei as duas pra mim ali por 2004-2005, fuçando em sebos.

De toda a sorte, a revista é muito boa e vale a pena pra quem curte Street (ou seja, qualquer pessoa sã). Reflete bem uma febre que foi do caralho demais.

Baixem aí, via 4shared:




Baixem logo e REGOZIJEM-SE. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Memorabilia I - Ranking de Personagens de SF II Turbo

Esporadicamente vou soltar aqui  trechos de revistas antigas, escaneadas por mim, com o que eu julgar interessante.

Segue aí o Ranking de Melhores Lutadores no SF II Turbo (SNES)/ II 'CE (Mega Drive) que consta no Guia de Estratégias Star Game Especial Street Fighter II Turbo nº2, de 1993.


A revista era tradução de um especial gringo, então a "Nota Importante" ali tem chances de ser verdadeira. Realmente, o Guille era roubadaço pra cacete. Variedade de golpes dele sempre foi maior que a dos outros, tanto que no II CE/Hyper Fighting ele quase não ganhou golpes, ao passo que o resto dos World Warriors ganharam uma cacetada.

É um mundo estranho, Sr. Snow.